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OS LUSÍADAS (Canto Primero LII A LVII)

LII.

Y porque él lo mandó, buscando andamos

La gran tierra oriental que el Indo riega:

Por él la mar remota navegamos

Que solo de las focas se navega.

Mas ya es razón también de que sepamos,

Si verdad en vosotros no se niega,

Quién sois, si de esta tierra naturales,

Y si del Indo, en fin, tenéis señales.

LIII.

Somos (dijo uno de ellos que dió cara)

Extranjeros en ley, suelo y ambiente;

Porque á los de estas islas los criara

Natura sin razón ni ley prudente:

Siguiendo nos la cierta que enseñara

De Abraham el preclaro descendiente

(Si de padre gentil, de madre hebrea)

Que gran parte del mundo señorea.

LIV.

Esta islilla pequeña que habitamos,

Es en todo el país segura cala

De cuantos en el golfo navegamos

De Quíloa, de Mombaza y de Sofála:

Y asegurarnos de ella

Como dueños, por ser precisa escala;

Y porque todo, en fin, se os notifique,

Llámase la insulilla Mozambique.

LV.

Y ya que de tan lejos navegades

Buscando el Indo Hidaspe y tierra ardiente,

Piloto aquí tendréis, por quien seáis

Guiados por los mares sabiamente:

También será bien hecho que tengáis

De tierra algún refresco; y que el Regente

Que esta tierra gobierna, pronto os vea,

Y de lo más preciso se os provea.

LVI.

A sus barcos, diciendo así, tornóse

El Moro de su gente en compañía;

Y del Caudillo y Lusos apartóse,

Con muestras de debida cortesía.

En tanto Febo al hondo mar llevóse

En carro de cristal el claro día,

Ordenando, que en tanto él reposase,

Su hermana el ancho mundo iluminase.

LVII.

Pasó la gente de la Lusa flota

La noche en alegría y descansada,

Por encontrar de tierra tan remota,

Nueva por tanto tiempo deseada;

Y entre sí cada cual advierte y nota

La gente y uso y ropa desusada,

Y cómo los que en secta infiel creyeran,

Tanto por todo el mundo se estendieran.

Advertencia de Luarna Ediciones: Este es un libro de dominio público en tanto que los derechos de autor, según la legislación española, han caducado. Luarna lo presenta aquí como un obsequio a sus clientes, dejando claro que: 1) La edición no está supervisada por nuestro departamento editorial, de forma que no nos responsabilizamos de la fidelidad del contenido del mismo. 2) Luarna sólo ha adaptado la obra para que pueda ser fácilmente visible en los habituales readers de seis pulgadas. 3) A todos los efectos no debe considerarse como un libro editado por Luarna.

OS LUSÍADAS (Canto Primero LII A LVII)
Número do Artigo: 26322
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Joaquim Ferreira

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Ex bancário de 72 anos, na situação de reforma por invalidez, desempenhei nos 23 últimos anos da carreira a função de auditor/inspector. Porque estava cansado dos sonhos que não realizava comprei YTC. Aderi à GDC, por acreditar que o futuro pode ser “mais” do que o presente ampliado, considerando até que a perseverança, é, o trabalho árduo que se faz, depois de já se estar cansado do trabalho árduo que se fez. Como o tempo passa e aquilo que parecia tão distante estava à mão de semear. Não me lembro exactamente em que data fiz a observação anterior, que terá sido mais ou menos em Abril de 2020. Passados cerca de 6 meses detenho 4 licenças yellow como Director Executivo e 4 licenças de sub Directorias YTC. Actualmente detenho apenas 2 licenças Aiyellow Master, porque fui atingido por problemas de saúde bastante graves e em que as consequências são potencialmente imprevisíveis. Veremos o que o futuro me reserva.

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Palavras-chave:

Os Lusíadas, Canto Primeiro, Mozambique, navegación, Moro, ley

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