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Contracepção

Contracepção (português brasileiro) ou contraceção (português europeu) são os métodos ou dispositivos usados para prevenir uma gravidez. A escolha, a disponibilidade e a forma de utilização de contraceptivos denomina-se planejamento familiar. Algumas culturas limitam ou desincentivam o acesso a métodos contraceptivos por razões morais, religiosas ou políticas. O preservativo é o único método contraceptivo que oferece também proteção contra infecções sexualmente transmissíveis. A contracepção de emergência são os métodos contraceptivos que podem prevenir uma gravidez quando utilizados nas 72–120 horas seguintes a uma relação sexual sem proteção.

Os métodos contraceptivos mais eficazes são a esterilização por meio de uma vasectomia em homens e laqueadura em mulheres, os dispositivos intrauterinos e os implantes contraceptivos. Entre outros métodos de elevada eficácia estão uma série de métodos hormonais, como as pílulas orais, sistemas transdérmicos, anéis vaginais e contracepção injetável. Entre os métodos moderadamente eficazes estão os métodos de barreira como os preservativos, diafragmas e esponjas, e os métodos de monitorização da fertilidade. Os métodos menos eficazes são o uso de espermicidas e retirar o pênis antes da ejaculação. A esterilização cirúrgica, embora seja o método mais eficaz, é irreversível. Todos os outros métodos são reversíveis.

A gravidez na adolescência está associada a um maior número de riscos. A educação sexual e o livre acesso a métodos contraceptivos diminuem o número de gravidezes não planejadas. Embora todos os métodos contraceptivos possam ser usados por adolescentes, os mais efetivos para diminuir o número de gravidezes na adolescência são os métodos reversíveis de longa duração, como os implantes, dispositivos intrauterinos ou vaginais. Alguns grupos alegam que a abstinência sexual é um método contraceptivo. No entanto, a educação sexual centrada apenas na abstinência sem educar sobre outros métodos contraceptivos pode aumentar o número de gravidezes não planejadas. Após o parto, qualquer mulher que não se encontre a amamentar em exclusivo é capaz de engravidar novamente no prazo de apenas quatro semanas. Alguns métodos contraceptivos podem começar a ser usados imediatamente após o parto, enquanto outros métodos podem exigir um período de espera de até seis meses. Em mulheres que estão amamentando, é preferível o uso de contraceptivo oral progestativo em relação a contraceptivos orais combinados. Após a menopausa, recomenda-se que métodos contraceptivos continuem a ser usados durante um ano após o último período.

Nos países em desenvolvimento, cerca de 222 milhões de mulheres que querem evitar uma gravidez não usam qualquer método contraceptivo moderno. O uso de métodos contraceptivos nos países em desenvolvimento diminuiu a mortalidade materna em 40%, tendo prevenido 270.000 mortes em 2008, e com potencial para diminuir 70% se a oferta correspondesse à necessidade. Ao aumentar o intervalo de tempo entre as gravidezes, os métodos contraceptivos contribuem para melhorar o prognóstico dos partos e das crianças. O livre acesso a contraceptivos contribui para melhorar a capacidade financeira e saúde da mulher e o acesso à educação e cuidados de saúde dos filhos. A contracepção contribui para o crescimento econômico de uma região ao diminuir o número de crianças dependentes, permitir um maior número de mulheres no mercado de trabalho e diminuir o consumo de recursos escassos. Embora ao longo da história se tenham usado vários métodos contraceptivos, só no século XX foram desenvolvidos métodos eficazes e seguros.

Provavelmente, os métodos mais antigos de contracepção (com exceção da abstinência sexual) são o coito interrompido, alguns métodos de barreira, a lavagem vaginal e métodos com o uso de ervas.

O coito interrompido (a retirada do pênis da vagina antes da ejaculação) provavelmente antecedeu todos os outros métodos de controle de natalidade. Uma vez que se tenha relacionado a liberação do sêmen no interior da vagina com a posterior gravidez, alguns homens começaram a usar esta técnica. Este não é um método particularmente confiável de evitar a gravidez, já que poucos homens têm o autocontrole para praticar corretamente este método em cada uma das relações sexuais. Embora geralmente se acredite que o fluido pré-ejaculatório pode causar a gravidez, diversas pesquisas mostraram que este líquido não contém espermatozoides viáveis na primeira ejaculação, entretanto, pode ser um meio de transporte para os espermatozoides da ejaculação anterior.

Existem registros históricos de que as mulheres egípcias usavam um pessário (um supositório vaginal) feito de várias substâncias ácidas (vindas supostamente do estrume do crocodilo) e lubrificado com mel ou óleo, o que pode ter sido um tanto eficaz como espermicida. Entretanto, é importante frisar que os espermatozoides como células germinativas não foram descobertos até que Anton van Leeuwenhoek inventasse o microscópio no século XVII, logo os métodos de barreira empregados antes dessa época eram usados sem o conhecimento dos detalhes da concepção. As mulheres asiáticas podem ter usado o papel banhado a óleo como um capuz cervical, e as europeias a cera das abelhas para esta finalidade. O preservativo, que surgiu por volta do século XVII, era feito inicialmente de uma tira do intestino de um animal. Ele não era popular, nem tão eficaz quanto os preservativos modernos de látex, mas foi empregado como meio de contracepção e na esperança de evitar a sífilis, que era extremamente temida e devastadora antes da descoberta dos medicamentos antibióticos.

Várias drogas indutoras de aborto foram utilizadas durante toda a história humana, embora muitos não associassem o aborto induzido com o termo "controle de natalidade". Uma planta abortiva que se relatava ter níveis baixos de efeitos colaterais - Silphium - foi colhida até sua extinção em torno do século I. Muitas mulheres ingeriam determinados venenos para causar distúrbios no sistema reprodutivo; bebendo soluções que contêm mercúrio, arsênico ou outras substâncias tóxicas para esta finalidade. O ginecologista grego Soranus, no século II, sugeria que as mulheres bebessem a água da qual os ferreiros tinham usado para resfriar o metal. As ervas atanásia (Tanacetum vulgare) e o poejo são bem conhecidas pelo folclore como agentes abortíferos, mas estas ervas na verdade funcionam porque envenenam a mulher. Os níveis de compostos químicos nessas ervas que induzem o aborto são bastante altos, danificando o fígado, rins e outros órgãos, tornando-as muito perigosas. No entanto, naqueles tempos, o risco de morte materna por complicações no pós-parto era alto, o que tornava o risco de efeitos colaterais dos métodos anticoncepcionais e abortivos existentes comparativamente menos significativos.

Contracepção
Número do Artigo: 27860
Lido. 2037 Vez.
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José Macedo

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Palavras-chave:

contracepção, métodos contraceptivos, planejamento familiar, esterilização, preservativo, contracepção de emergência, gravidez na adolescência, educação sexual, países em desenvolvimento, coito interrompido, pessário, preservativo, métodos abortivos

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