Tatu Bola..
Durante o período de acasalamento, uma mesma fêmea pode ser vista acompanhada por mais de um macho. As fêmeas geram um, ou menos frequentemente, dois filhotes por ninhada, que nascem completamente formados.
O tatu-bola possui hábitos noturnos e se alimenta principalmente de formigas e cupins, consumindo também grande quantidade de areia, cascas e raízes junto ao alimento. Ele não escava buracos e utiliza como esconderijo tocas abandonadas. Sua principal estratégia de defesa é a fuga em busca de tocas abandonadas e o enrolamento sobre si, o que o torna mais vulnerável ao ataque de predadores e à caça humana.
Atualmente, a espécie é considerada como Ameaçada pela Lista de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção do Ministério do Meio Ambiente, estando Criticamente Ameaçada no estado de Minas Gerais e Vulnerável no Pará. Também está enquadrada como Vulnerável pela Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (2007) e pelo Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção da Biodiversitas (2008). Corre alto risco de extinção em médio prazo.
A perda e a fragmentação do habitat, além da caça, são as principais ameaças à espécie. Suas populações foram extensamente dizimadas no passado, principalmente devido à caça humana de subsistência.
Com a intenção de divulgar informações sobre a espécie e chamar a atenção da população e dos governantes para a necessidade de conservá-la, assim como a Caatinga, a organização não governamental Associação Caatinga lançou, em 2011, uma campanha para que o tatu-bola se tornasse mascote da Copa do Mundo de 2014. A campanha atingiu o seu objetivo, e o tatu-bola foi eleito como mascote em 2012, recebendo o nome de Fuleco, que significa a junção das palavras futebol e ecologia.
A Associação busca mobilizar a Federação Internacional de Futebol (FIFA), os patrocinadores, participantes e torcedores da Copa do Mundo de 2014 para essa questão ambiental, contribuindo para a redução do risco de extinção da espécie.