Sintomas de ansiedade mais comuns em adolescentes
O estudo teve por objetivo levantar os sintomas de ansiedade mais comuns em adolescentes. Foram sujeitos da pesquisa 511 alunos de ambos os sexos, com idades compreendidas entre 14 e 18 anos, matriculados em três escolas públicas e privadas de ensino fundamental, ensino médio e ensino técnico, situadas na cidade de São José dos Campos. Foi usado para coleta dos dados um instrumento piloto, cujos itens tiveram como base os sintomas de ansiedade definidos pelo CID 10 e DSM IV, traduzidos em situações ansiogênicas nas quais os adolescentes pontuaram a frequência de sua ocorrência em uma escala Likert de três pontos, assinalando "sempre", "às vezes" ou "nunca".
Para Skinner (1938), citado por Rosamilha (1971), não existe subjetivismo na psicologia, concebendo a inexistência do comportamento voluntário, entendendo que os conceitos são condicionados, as emoções são produto do controle externo e as ideias são modeladas por controles exercidos pelo ambiente. Assim, a ansiedade é definida a partir desses mesmos princípios, sendo, segundo o condicionamento operante, uma correlação observada entre uma certa operação (experimental) e determinados efeitos resultantes sobre alguma propriedade do comportamento. Skinner também concebe como Freud, que o medo e a ansiedade constituem formas de defesa do organismo contra a ameaça do perigo. Mas a diferença é que o medo se instala sempre que há uma ameaça concreta e a ansiedade é um estado emocional motivado por um estímulo ameaçador que está antecipado no futuro (Rodrigues, 1976).
