General Motors
A General Motors Corporation, também conhecida apenas pela sigla GM, é uma multinacional com sede em Detroit, nos Estados Unidos, cuja principal área de negócios é a produção de automóveis. A GM possui várias marcas em seu portfólio, incluindo as quatro marcas originais de automóveis: Buick, Cadillac, Chevrolet e Pontiac (desativada em 2010), além da GMC, que fabrica exclusivamente caminhões, grandes vans (pt-BR) ou carrinhas (pt-PT) e camionetes; e outras marcas como Daewoo, Holden, Hummer, Opel (vendida à Peugeot e BNP Paribas), Saturn e Vauxhall (vendida junto com a Opel). A GM também detém 50,7% da GM Daewoo e 34% da Wuling, e é parceira da Isuzu, além de ter tido participação na Lada da Rússia.
A marca Saab foi vendida para um Koenigsegg, mas a GM produziu motores e plataformas para a Saab. Não há uma definição de tempo para essa continuidade, mas será de, no mínimo, cinco anos. A concretização da operação de venda deve acontecer em setembro de 2009 e será parcialmente financiada por um empréstimo do Banco Europeu de Investimento e coassinado pelo governo sueco.
Toda a sua estrutura operacional e industrial faz da GM a maior montadora de automóveis do mundo, empregando 252 mil trabalhadores. A empresa foi líder de vendas por 77 anos consecutivos, de 1931 a 2007. Fabrica carros e caminhões em 34 países e comercializa em cerca de 140 países. Em 2008, 8,35 milhões de unidades foram vendidas em todo o mundo sob suas diversas marcas.
Sem ranking de vendas de 2016, o grupo contabilizou, entre todas as suas marcas, 10 milhões de unidades vendidas a nível mundial, ficando em 3º lugar. Seus números foram superados apenas pela japonesa Toyota (10,18 milhões) e pelo Grupo Volkswagen europeu (10,3 milhões).
Origem
A montadora norte-americana foi fundada em 1908, sendo na época a empresa proprietária da Buick. No ano seguinte, a GM adquiriu as marcas Cadillac, Oldsmobile, Pontiac e Chevrolet, totalizando mais de 30 empresas até 1930. Em 1923, Alfred Sloan Jr. assumiu a presidência do grupo, que na época era responsável pela comercialização de 10% do mercado americano. Quando saiu, em 1956, a GM já era a maior montadora do mundo.
Na década de 1920, a GM comprou a empresa de carros Yellow Coach, que produzia os populares carros americanos. Nos anos 1920 e 1930, a GM expandiu-se para a Europa, principalmente para a Alemanha, o que gerou acusações, após o final da Segunda Guerra Mundial, de ter fabricado caminhões que contribuíram para a formação da frota militar nazista. No entanto, os negócios acabaram quando os EUA entraram na guerra contra a Alemanha, em 1941. Durante a guerra, a GM converteu quase todas as suas fábricas para a construção de material bélico. Após o fim da guerra, a produção de automóveis da empresa cresceu significativamente, com uma série de novos modelos das diferentes marcas do grupo, melhorados por várias inovações técnicas e de design.
No início da década de 1970, a GM lançou um ambicioso programa visando a remodelação de todos os seus produtos para torná-los mais econômicos. Assim, os carros passaram a ser mais leves e menores, sem prejuízo do conforto. Em 1984, a GM associou-se à Toyota para produzir um pequeno carro, o Chevrolet Nova, que foi lançado no mercado em 1985. Essa foi uma aliança até então inédita entre uma empresa americana e uma japonesa. Em 1996, a GM foi a primeira montadora a produzir um automóvel elétrico em escala, o EV1. Em 30 de junho de 2006, a General Motors anunciou que desejava fazer uma aliança com a Renault-Nissan.
Posteriormente, a GM enfrentou uma fase difícil, com seguidos anos de prejuízo e várias fábricas fechadas devido à produção de veículos que consomem muito combustível, incompatíveis com a forte alta do preço do petróleo. A situação foi agravada pela crise mundial de 2008.
Atualmente, a montadora tem redirecionado parte de seus recursos para investir em plataformas de transporte compartilhadas, como o carsharing, através da empresa Maven.