Efeito Fotoelétrico
O efeito fotoelétrico ocorre quando há emissão de elétrons em um determinado material. Geralmente, esse efeito é produzido em materiais metálicos expostos a uma radiação eletromagnética, como a luz.
Quando isso acontece, essa radiação arranca elétrons da superfície do material. Dessa forma, as ondas eletromagnéticas envolvidas nesse fenômeno transferem energia aos elétrons.
O que são Fótons?
Os fótons são minúsculas partículas elementares que possuem energia e são mediadoras do efeito fotoelétrico. A energia do fóton é calculada pela seguinte fórmula:
E = h.f
- E: energia do fóton
- h: constante de proporcionalidade (Constante de Planck: 6,63 × 10-34 J.s)
- f: frequência do fóton
No Sistema Internacional (SI), a energia do fóton é calculada em Joules (J) e a frequência em Hertz (Hz).
Quem Descobriu o Efeito Fotoelétrico?
O efeito fotoelétrico foi descoberto no final do século XIX pelo físico alemão Heinrich Hertz (1857-1894). Já no início do século XX, o cientista Albert Einstein estudou esse efeito de forma mais aprofundada, contribuindo para sua modernização. Por essa contribuição, Einstein ganhou o Prêmio Nobel.
Segundo Einstein, a energia da radiação estaria concentrada em uma parte da onda eletromagnética, e não distribuída por toda ela, como afirmava Hertz. Essa descoberta foi essencial para uma maior compreensão da natureza da luz.
Aplicações
Nas células fotoelétricas (fotocélulas), a energia luminosa se transforma em corrente elétrica. Diversos objetos e sistemas utilizam o efeito fotoelétrico, tais como:
- televisões (de LCD e plasma)
- painéis solares
- reconstituições de sons nas películas de cinematógrafos
- iluminações urbanas
- sistemas de alarmes
- portas automáticas
- aparelhos de controle e contagem nos metrôs
Efeito Compton
Relacionado ao efeito fotoelétrico está o efeito Compton. Ele ocorre quando há diminuição da energia de um fóton (de raios X ou raios gama) ao interagir com a matéria. Esse efeito provoca um aumento no comprimento da onda do fóton.