E se um dia alguém lhe pedir para pagar em criptomoedas?
Tudo indica que esse dia já não deverá demorar muito a chegar. Na semana passada, o empresário Elon Musk, que lidera SpaceX e Tesla, investiu 1.500 milhões de dólares (€1.239 milhões) em bitcoins — e coincidência ou não, o preço da mais famosa das criptomoedas saltou para um valor recorde, cerca de 47 mil dólares (€38,8 mil).
SOCIEDADE
O fim do dinheiro: como a pandemia mudou o modo como o usamos
Esse poderia ser apenas um sinal da vontade de investidores, comerciantes e consumidores, mas há mais movimentações que levam a crer que, mais tarde ou mais cedo, a tendência vai mesmo impor-se à escala global. No início do mês, a Visa anunciou uma parceria que vai permitir que os consumidores façam conversões expeditas entre moedas convencionais e 35 criptomoedas, que são encaradas pela marca como o novo “ouro digital”, para a captação de investimentos.
Este projeto tem por base o banco digital Anchorage, o primeiro do gênero a receber a autorização para operar nos EUA, e que tem, entre os fundadores, o português Diogo Mónica. Passadas duas semanas, foi a vez da Mastercard informar o início de um processo de seleção das criptomoedas que vai passar a aceitar em breve para executar pagamentos. Antes de Mastercard e Visa, já a PayPal havia iniciado a aceitação de transações em bitcoins e outras criptomoedas.