Conhecendo o maior e o menor animal vertebrado do mundo
Os animais são divididos em diversas categorias, entre elas os invertebrados e os vertebrados. O que difere essas duas classificações, todavia, é a ausência e a presença de coluna vertebral, respectivamente. Enquanto os invertebrados, como insetos, moluscos e vermes, não possuem esta estrutura corporal, os vertebrados têm o corpo sustentado por tal, a exemplo das aves, peixes e répteis.
Dentro da classificação dos vertebrados, existem cinco grupos de animais. Além dos três já mencionados, completam esta classe os mamíferos e os anfíbios. E é justamente dessas duas ordens que surgem o maior e o menor animal vertebrado do planeta: a baleia-azul e a rã Papua Nova Guiné, nesta mesma ordem. Para se ter uma ideia dos tamanhos mencionados, o mamífero é 3,1 mil vezes maior que o anfíbio.
Vinte e quatro metros de comprimento e 160 toneladas. Estas são as medidas equivalentes a uma baleia-azul adulta. Por essas dimensões, este é considerado o maior vertebrado do planeta. Tal animal possui o corpo em tom de azul-acinzentado, enquanto o ventre é mais claro. Os habitats deste animal se dão nos oceanos Pacífico, Atlântico, Antártico e Índico.
Apesar disso, a baleia-azul está ameaçada de extinção. Estima-se que existam de 15 a 25 mil indivíduos desta espécie no mundo, sendo que cada um vive em torno de 85 anos. Este baixo número se dá em decorrência das intensivas caças feitas a esses animais, as quais foram intensificadas em 1925. Assim, em 1945, havia um déficit desse tipo de baleia.
Em 2009, a rã Papua Nova Guiné foi descoberta nas mediações das florestas tropicais localizadas no país que deu origem ao nome da espécie. O título de menor vertebrado do mundo foi dado após os pesquisadores afirmarem que o tamanho deste animal na fase adulta chega a apenas 7,7 milímetros. Este número representa menos de um centímetro, o que significa que esta rã é do mesmo tamanho que uma mosca ou mede menos da metade de uma moeda de 10 centavos de dólar.
O nome científico para este animal é Paedophryne amauensis. Os cientistas, após diversos estudos, concluíram que ela teria se tornado deste tamanho graças ao processo de adaptação ao habitat onde vivem, entre as folhas do chão. Elas se alimentam de insetos minúsculos, sendo ainda menores do que aqueles que servem para rãs de tamanho considerado normal.